terça-feira, 31 de março de 2009

A Juventude não vai pagar pela crise, essa crise não é nossa.



Cerca de trinta mil pessoas participaram da manifestação unificada dos movimentos sociais, nesta segunda feira, em São Paulo. O ato, que fez parte do dia internacional de manifestações contra a crise convocado no Fórum Social Mundial, teve como eixos principais a luta contra as demissões, pela redução dos juros, por mais investimentos públicos e a defesa dos direitos trabalhistas e sociais. Em frente ao prédio da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp), os manifestantes exigiram a manutenção dos empregos e direitos trabalhistas. Depois, saíram em caminhada e protestaram em frente ao prédio do Banco Central, onde cobraram a rápida queda nas taxas de juros e a demissão de Henrique Meirelles, defensor dos interesses dos banqueiros e sabotador do desenvolvimento nacional.
A passeata ainda desceu a Rua da Consolação rumo à Bolsa de Valores (Bovespa), símbolo brasileiro da voracidade por lucros dos "mercados". No entanto, a polícia proibiu o trajeto, obrigando a marcha a terminar em frente ao Teatro Municipal.
Tio Sam no xilindró
A irreverência da militância da União da Juventude Socialista mais uma vez fez sucesso e chamou a atenção dos manifestantes e da imprensa ao encenar a prisão do Tio Sam, "condenado a pagar pela crise".

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